The starting point of these projects was a landscape photograph overlooking Rio de Janeiro from an elevated point in the little visited Parque de Catacumba.
The picture then was retouched to eliminate all man-made structures and give the appearance of a pristine landscape.
For part one the Black and White photograph was overlayed with the iconic phrase of Oswaldo de Andrade's "Anthropophagic Manifesto", "Tupi or not Tupi: that is the question." from 1928.
For part two another literary reference was used, Stefan Zweigs, "Brasil: Land of the Future", what started out as a book full of praise for the country has become a phrase of ironic cliche. Since the book's publication in 1941 the nation of great promiss has gone through several cycles of promises of a great future which never came and one could argue that at the moment the country is again at the end of such a cycle. For a visual representation of this cycles of hope and promise an engraving plate was made of the same retouched landscape and after being inked up the plate was printed until the image just about disappeared. Repeating the process three times the 15 prints on handmade nepalese paper illustrate the seemigly ever returning cycle.
“O how incomprehensible everything was, and actually sad, although it was also beautiful. One knew nothing. One lived and ran about the earth and rode through forests, and certain things looked so challenging and promising and nostalgic: a star in the evening, a blue harebell, a reed-green pond, the eye of a person or a cow. And sometimes it seemed that something never seen yet long desired was about to happen, that a veil would drop from it all, but then it passed, nothing happened, the riddle remained unsolved, the secret spell unbroken, and in the end one grew old and looked cunning . . . or wise . . . and still one knew nothing perhaps, was still waiting and listening.”
― Herman Hesse, Narcissus and Goldmund
O ponto de partida desses projetos foi uma fotografia de paisagem com vista para o Rio de Janeiro de um ponto elevado no pouco visitado Parque de Catacumba.
A imagem foi então retocada para eliminar todas as estruturas feitas pelo homem e dar a aparência de uma paisagem imaculada.
Para a primeira parte, a fotografia em preto e branco foi sobreposta com a frase icônica do "Manifesto Antropófago" de Oswaldo de Andrade, "Tupi ou não Tupi: eis a questão." de 1928.
Para a segunda parte, outra referência literária foi usada, Stefan Zweigs, "Brasil: Terra do Futuro", o que começou como um livro cheio de elogios ao país se tornou uma frase de clichê irônico. Desde a publicação do livro em 1941, a nação de grandes promessas passou por vários ciclos de promessas de um grande futuro que nunca chegaram e pode-se argumentar que no momento o país está novamente no fim de tal ciclo. Para uma representação visual desses ciclos de esperança e promessa, uma placa de gravura foi feita da mesma paisagem retocada e, depois de ser entintada, a placa foi impressa até que a imagem quase desaparecesse. Repetindo o processo três vezes, as 15 impressões em papel nepalês feito à mão ilustram o ciclo aparentemente sempre retornando.
“Oh, quão incompreensível tudo era, e realmente triste, embora também fosse lindo. Não se sabia nada. Vivíamos e corríamos pela terra e cavalgávamos por florestas, e certas coisas pareciam tão desafiadoras, promissoras e nostálgicas: uma estrela ao anoitecer, um sino azul, um lago verde-junco, o olho de uma pessoa ou de uma vaca. E às vezes parecia que algo nunca visto, mas há muito desejado, estava prestes a acontecer, que um véu cairia de tudo, mas então passou, nada aconteceu, o enigma permaneceu sem solução, o feitiço secreto inquebrável, e no final envelhecíamos e parecíamos astutos... ou sábios... e ainda não se sabia nada talvez, ainda estava esperando e ouvindo.”
― Herman Hesse, Narciso e Goldmund